segunda-feira, 18 de maio de 2009

FESTIVAL DE INVERNO 2009

Veja o que já rolou e...

Prepare-se para o Festival de Inverno 2009

18 de julho de 2009, às 13hs

Parque das Árvores (Bosque Maia)
Av. Paulo Faccini, s/n - Guarulhos
Contato:
festival.inverno@yahoo.com.br

Siga o Festival de Inverno no Twitter: http://twitter.com/Fest_Inverno

A fascinação diante do bichinho que canta.

Importância das Crianças


Será que no dia-a-dia nós estamos falando para as nossas crianças (filhos, irmãos, sobrinhos, amigos) o quanto elas são importantes?
Muitas delas estão esperando um gesto de amor. Há muitas crianças, mesmo as que possuem família, que dificilmente ouvem "Filho, você é especial".
O Tio Uli cantou com elas e a gambazinha "Helô" falou o quanto elas são amadas!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Salvem o nosso futuro!

O Tio Uli trouxe seus bonecos de Minas Gerais, para cantar com as crianças e contar histórias. A primeira música foi cantada por uma simpática foca, que fez um apelo pela preservação da natureza e cuidados com os animais.

Educação Ambiental



As crianças de hoje são os cidadãos de amanhã. Por isso, a formação e a educação que é dada a elas são alguns dos instrumentos mais importantes para o desenvolvimento de pessoas bem estruturadas e conscientes. Através da educação, além de trazer equilíbrio pessoal para os futuros adultos, geramos uma sociedade madura e bem formada.

Em uma época em que a sustentabilidade é fundamental para a sobrevivência e onde vemos diversas discussões sobre previsões de catástrofes devido à impactos ambientais, não é difícil concluir que nossas crianças precisam crescer com valores que preservem o meio ambiente e a vida.

Por isso, o tema escolhido para o Festival de Inverno 2008 foi “Meus Melhores Amigos”.
A Terra precisa do respeito humano e não há nada melhor do que crescer com esse princípio.

O tema foi escolhido para ajudar as crianças a respeitarem a vida, tratando nosso planeta e as criaturas como seus melhores amigos.

Vamos ver um pouquinho de como esse assunto foi trabalhado nos próximos posts.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Loreta Lorota

E quem diria? Diretamente da Noruega, as crianças receberam a visita de Loreta Lorota, uma professora estrangeira meio maluca, mas muito carinhosa.

Cantando e Dançando

Além de muito divertido, a música e a dança são ótimos instrumentos educacionais.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Acrobacias

Apresentação de acrobacias do Grupo Semear Missões com Arte

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

MC's

Abreviatura de Master of Ceremony (mestre-de-cerimônias), designa os rappers que cantam e animam os bailes. Os Mc’s são considerados poetas no sub-mundo underground e tem um papel fundamental no Hip Hop, chegando a ser o elemento mais importante, pois é através deles que é passada a ideologia do som. Ele consegue dar vida a uma batida, porque facilita na hora de escrever suas letras.
O Mc Negrone, um dos nomes mais respeitados no movimento, utiliza a música como forma de manifestar sua preocupação com a questão social. Para ele a música é um instrumento de transformação da sociedade. “Minha inspiração é o amor, só quero somar coisas boas para a vida das pessoas. Abrir o coração para o amor e fechar a mente para a ignorância”, diz. Essa é a postura dos Mc's de Hip Hop, para eles escrever música é um hobby onde o retorno financeiro não é o mais importante, mas sim fazer uma letra com conteúdo, agradando o ouvido de quem quer ouvir, não interessa se vão ser 100 ou milhões de pessoas, o importante é passar o pensamento. Hoje os Mc's de Hip Hop no Brasil preferem ficar no anonimato, pois não querem que qualquer um que não conheça a cultura ouça o som só porque é moda, mas sim porque entende o pensamento. Não são simples rimadores, porque rimar é fácil, o difícil é fazer as pessoas pensarem.

RAP
Abreviatura de rythm and poetry (ritmo e poesia). Estilo de música em que um ou mais MCs se apresentam cantando sobre uma base instrumental, a letra falada ou declamada.

O RAP também faz parte do movimento Hip Hop, mas não está inserido apenas nesse contexto. Existem algumas vertentes distintas de RAP.

A diferença dos Mc’s de Rap para Hip Hop
Os Mc’s de rap, conhecidos também como justiceiros, têm como forma de expressão falar da criminalidade, da pobreza e da marginalidade. São totalmente preconceituosos em relação às classes sociais superiores e aos brancos.

Já os Mc’s de Hip Hop, utilizam o estilo RAP, mas preferem escolher temas específicos, desafiando a si próprio, mostrando que conseguem rimar com qualquer tipo de assunto. A intenção é mostrar ao mundo os problemas da sociedade, chamar a atenção para a exclusão social e tentar mudar essa situação.

Porque eles começaram a rimar
Ao invés de cantar, como grupos de rock, eles optaram em declamar, como se estivesse falando para alguém na sua frente. A rima é uma característica da literatura popular, comum. Assim como a poesia de cordel, são “textos” voltados à baixa classe social.

Free-style - improvisar rimando com pessoas ou coisas do momento, passando uma idéia com coerência. Existem até batalhas de free-style, onde o vencedor é aquele que consegue rimar ironizando o outro com mais qualidade.

Beat box - São homens que fazem com a boca o som do isntrumental. É muito comum um grupo de Hip Hop ter um beat box acompanhando, pois podem criar músicas em qualquer lugar.
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Festival de Inverno 2008
O MC Beto se apresentou mostrando o talento e a habilidade que um rapper precisa ter.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Break e BBoys

O break surgiu no final da década de 60, quando o mundo era dominado pela febre da “disco music”, e nenhum outro estilo musical conseguia se propagar. Naquela época já existia o conceito Hip Hop com Dj e Mc, mas ainda faltavam dois elementos cruciais.

A Explosão
O break aliado ao graffiti fez com que o Hip Hop crescesse, pois o apelo visual dos B-boys (como são chamados os dançarinos do break) e do graffiti, popularizava cada dia mais o movimento.
Começaram a se formar grupos de rua que propagavam a cultura. Eles faziam mais ou menos o papel que o videoclipe faz hoje, mas em uma escala muito menor. Isso trazia cada vez mais adeptos ao Hip-Hop.

Os B-Boys
Os B-Boys são os dançarinos do break. Eles realizam com muita elasticidade, ritmo e rapidez, movimentos, às vezes, impossíveis de se imaginar.
Usam roupas largas porque precisam de conforto para realizar os movimentos.

Projeto Social
Com a difusão do break começaram a surgir muitos b-boys e, em uma época de violência, fez com que jovens deixassem o crime para se dedicar ao break porque levavam uma vida praticamente de atleta, com treinamento árduo, boa alimentação, etc.
Começaram a mostrar para o mundo que na rua não havia apenas violência, mas existia uma cultura que ajudava muitas pessoas.

Primeiro Movimento no Brasil
Com o auxílio da mídia, surgiram grandes B-boys, dj’s e mc’s. Um exemplo do primeiro movimento de Hip Hop no Brasil é a galera que se reunia primeiramente na Rua 24 de Maio, no centro de São Paulo, e que logo depois mudou seu encontro para a São Bento, lugar super conhecido por revelar grandes nomes do Hip Hop nacional, como Nelson Triunfo, o maior b-boy brasileiro (que já chegou a participar da abertura de uma novela global com seus passos), Thaíde, Dj Hum, Racionais, etc.

DJ

A palavra “DJ” vem do inglês “Disc Jockey”, que significa “piloto do disco”. São pessoas responsáveis pela manipulação dos toca-discos.
O DJ Kool Herc pensou na utilização de dois toca-discos repetindo o mesmo trecho, que chamam de “breakbeat” (batida) de um vinil. Deste modo, o DJ poderia aumentar e controlar o tempo da música o quanto quisesse.

O “scratch” (movimento que consiste em girar o vinil para frente e para trás com a ponta dos dedos em velocidades variadas) foi criado em 1977, por acaso, pelo DJ Grand Wizard Theodore que disse: “Estava ensaiando no meu quarto, quando mamãe veio me chamar. Segurei o disco para poder ouvi-la, ao fazer aquilo percebi um som diferente no fone. Então comecei a praticar em diferentes pontos do disco procurando o melhor efeito.”

O scratch ficou nos subúrbios por anos até ser “descoberto” pela massa. Nos dias de hoje existem inúmeras formas de se fazer um scratch. Sempre haverá alguém que será influenciado e recriará em cima de algo que já existia.

Grand Master Flash inovou o scratch dando o valor que ele tem hoje e criou o “back to back” (repetição de uma mesma frase nos dois toca-discos).

O DJ é quem comanda as festas, podendo influenciar na animação do ambiente. Existem alguns diálogos populares que são utilizados nessa interação, como por exemplo, a técnica dos escravos norte-americanos chamada de “calling and response” (chamado e resposta). Frases como “Can you feel it?” (você pode sentir isso?), “Say yeah!” (diga yeah!), “Put your hands up in the air!” (jogue suas mãos pra cima!), eram utilizadas para levantar o ânimo nas festas. Até hoje estas frases são mencionadas em músicas e utilizadas nos shows de artistas de todo o mundo.
No começo era o DJ quem fazia as incitações, mas com o tempo as frases foram implementadas e se transformaram em estrofes e depois em letras mais elaboradas. Essa evolução abriu vários outros segmentos dentro do elemento DJ.

Com tantas novas possibilidades, começaram a surgir as competições. Em 1987 o Disco Mix Club (DMC) realizou o primeiro evento, dando o início a diversos outros espalhados pelo mundo.
Hoje um DJ pode realizar performances apresentando os seus conhecimentos no toca-disco; produzir música; tocar em bailes e festas; tocar para um grupo musical (O Rappa, Os Racionais, Limp Bizkit são alguns exemplos); Ele pode construir novas batidas a partir de vinis (beat juggling); pode, ainda, trabalhar em estações de rádio ou programas especializados em Rap.
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Festival de Inverno 2008
Quem esteve presente pode conferir o trabalho de um DJ bem pertinho!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mural










Graffiti

O graffiti (aerosol art) é uma expressão de arte urbana que utiliza o spray para fazer desenhos em muros.

Como surgiu?

Existe desde a pré-história, passando por Pompéia (Itália), pela revolução mexicana na década de 30 e pela Segunda Guerra Mundial, formando o Hip Hop no final dos anos 60 em Nova York. Nessa época, servia para demarcar território e fazer propaganda, sendo utilizado por gangues. O primeiro graffiti móvel foi feito em 1970 em um caminhão de sorvetes.

Evolução

Após um tempo, o graffiti começou a ser utilizado em forma de protesto e aí surgiu o tag, que era a assinatura do grafiteiro. Com essa popularidade, houve um aumento no número de grafiteiros, o que gerou a necessidade de diferenciação, fazendo surgir asteriscos, setas e símbolos. Foi a fase que deu origem a novos estilos como Bubble (letras mais cheias e arredondadas), Brodway (letras em blocos), Mechanical (inspiradas em metais) e Wild Style (as letras se fundem formando uma nova composição).
O maior meio de divulgação dessa intervenção urbana foi o metrô, quando pintaram um vagão para que a arte passasse por todos os bairros de Nova York. Porém, não se usa mais o graffiti em metrô.

Graffiti e Pixação

O graffiti é diferente da pixação porque mostra cores, desenhos e nos passa uma mensagem, uma ideologia, ou seja, uma arte. Já a pixação mostra apenas as letras do autor com a intenção de popularidade. Quanto mais lugares com sua assinatura, melhor. Os pixadores se arriscam pendurando-se em lugares altos e inundando a cidade com poluição visual. Além disso, gera brigas por alguns pixadores que escrevem em cima de outro pixo (atropelo).
Portanto, o graffiti é a arte da rua e para rua.

Festival de Inverno

O Graffiti também estava presente no evento 2008. Enquanto a programação acontecia no palco, o pessoal do Semear Missões com Arte grafitava o mural do fundo. Ficou muito legal!!!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Hip Hop

Você sabe o que é Hip Hop?

Podemos considerar que a cultura de um grupo social é o conjunto das suas criações materiais e espirituais, ou também o conjunto da sua herança social. Por isso o Hip Hop é muito mais que uma moda ou apenas um gênero de música. Ele não é um cenário imaginário ou algo que foi simplesmente criado, é todo um modo de vida representado na arte. Vem das raízes afro-americanas dos Estados Unidos e surgiu no fim da década de 60, época em que havia muitas discussões referentes aos direitos humanos e vários conflitos raciais. É originalmente um movimento negro, que retrata a vida de habitantes suburbanos e seus problemas sociais. Reflete o comportamento e a visão dessa classe excluída, em sua maioria periférica.
O nome “Hip Hop” foi criado por Africa Bambaataa em 1968, para designar os encontros de dançarinos nas ruas do Bronx (EUA) e é uma alusão à forma popular de dançar. Numa tradução literal, significa movimentar os quadris (to hip) e saltar (to hop), em inglês. É um movimento que reúne música, artes plásticas e dança.
Devido a grande interação na área das comunicações, a cultura Hip Hop está se espalhando e recebe contribuições de várias culturas, atravessando fronteiras e ganhando adeptos de todas as partes do mundo, quebrando, inclusive, barreiras entre religiões, povos, raças e classes sociais. Isso tem enriquecido o movimento.
No Brasil, surgiu em meados dos anos 80. Na época, não havia nenhum movimento no país que retratasse essa cultura. O que a mídia estava explorando era o fenômeno “Break Dance”. E esse foi o elemento mais importante para a difusão do movimento no Brasil. Aqui, embora ainda exista preconceito racial, esse não é o tema mais importante. O Hip Hop brasileiro aborda temas das periferias das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. A pobreza e a exclusão social são as bases da maioria das letras. Além da importância cultural, o estilo vem assumindo um papel fundamental na educação e no crescimento da população. Muitos projetos de apoio social estão sendo criados por associações do Hip Hop. Vários jovens são tirados da rua e do mundo do crime para aprender a dança, a música e a arte. O Hip Hop é composto por quatro elementos fundamentais:

- O BREAK: representa o corpo através da dança;
- O MC: a consciência, o cérebro;
- O DJ: a alma, essência e raiz;
- O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação.

Na programação do Festival de Inverno 2008, as crianças da igreja Renovar, apresentaram uma coreografia de Hip Hop, organizada pelo Pr. Keko, do Semear Missões.

Programação

Para esquentar o inverno, a programação teve início com muita música de qualidade.

Posto Floresta

No Posto Floresta, os passaportes sorteados eram trocados por pinturas no rosto ou escultura de balão.


Posto do Saber


No Posto do Saber, as crianças trocaram o passaporte por um livrinho de colorir.